01 novembro 2007

Piaf - Um hino ao amor

Marion Cotillard arrasa no papel da cantora Edith Piaf
Não consigo imaginar como foi a escolha da atriz para o papel. Foram iluminados os que tiveram essa tarefa. A moça é perfeita! Desde a adolescência até a velhice (ah, velhice... ela morreu com 47 anos, mas parecia ter 80), ela está fantástica. A maquiagem, a transformação, tudo.
O filme tem mais de duas horas e juro, não se sente o tempo passar. É maravilhoso em tudo. Os críticos acham que o filme peca pelas idas e vindas de passado e futuro, mas eu particularmente achei que isso foi o bom, o melhor do filme. Não seria tão bom se tivesse uma sequência lógica, tipo começar com a infância paupérrima, a passagem por um bordel quando criança, cantar nas calçadas parisienses na adolescência e juventude, o auge quando descoberta, o casamento, etc, etc... até o último show, no Olympia em Paris.
As músicas... ah... as músicas... um caso à parte. Preciso, quero, necessito ter essas pérolas (La Vie en Rose, Milord, Padam Padam e, claro, Non, Je Ne Regrette Rien) em gravações da própria diva.
Da infância à maturidade, que vida louca, que vida maluca e trágica teve essa pequena mulher. Regada a muito álcool, morfina e um único grande amor.
E a atriz... essa merece todos os prêmios de cinema do mundo.

Se você for assistir a esse filme, dê antes uma olhada nas fotos da cantora e depois preste atenção na semelhança e na interpretação da atriz Marion Cotillard.


Eu assisti esse filme na telinha do avião, na minha última viagem. Em francês e sem legendas (air France) e adorei. Mas na minha ignorância, achava que era um filme antigo, pois escolhi na lista dos "clássicos". Fiquei tão impressionada com o filme que na volta assisti de novo. Dessa vez em francês com legendas em inglês. Entendi muita coisa, mas quando vi o filme na telona, em francês e com legendas na nossa língua, desfez-se o mistério. Fantástico!