Casório

Eu li lá no blog da Rita e gostei tanto do modo dela escrever sobre o casório, que vou postar aqui, com a devida autorização dela, claro.

Sábado foi um dia longo, acordei cedo pra liberar o chuveiro e arrumar a cabeleira. Esqueci o quanto meus cabelos estão gigantes e inventei de escová-los, eumyself. Ficou uma bosta e só me deixou com dor nos braços.

Preparamos o carro do noivo que estava estacionado na rua perto do cartório. Por “preparar” entenda jogar papel higiênico molhado no carro todo. Idéia de F., lógico. É claro que as latinhas, que foram cuidadosamente colocadas pra dar o efeito final “enfim casados”, foram roubadas por algum faminto desdentado.

O casamento no cartório foi o máximo. Dá pra acreditar? O juiz era tão simpático que dava vontade de enchê-lo de beijinhos e convida-lo pra tomar café. Tiozão super legal. Eu fiquei o tempo todo com a filmadora, disputando lugar com o japonês que era o “filmador” oficial do cartório. Só não meti os cotovelos nele porque ele idoso. Já viu, né, vai que cai no chão e quebra os “quadris”. Fiquei num lugar ruim, mas deu pra pegar os melhores momentos. Tipo, o noivo chorando. E isso desencadeou um choro coletivo. Inclusive em quem vos escreve. Comecei a tremer, absolutamente indecisa entre chorar ou filmar. Nem quero ver o resultado. Ainda bem que decidiram comprar o filme do japonês idoso.

Depois do casamento seguimos para a ex-casa do noivo onde um Lula-Judas foi devidamente malhado, digo, explodido. O Lula era muito feio e não tinha braços. A falta dos membros pode ser justificada... depois de tanto roubar, ele teve o que mereceu: seus braços foram extirpados. O que mais irritava era que ele continuava sorrindo (ficção e realidade se confundem). Após várias explosões ele virou um monte de jornal velho. Tem que colocar no Youtube!

Só sinto por não ter dado um final tão honrado para a estrelinha do PT que eu AINDA tenho guardada. A minha intenção era detoná-la junto com o Lulinha.
Perdoa vai. Ela foi comprada em 1992, eu não sabia o que estava fazendo.